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Entre sessões: psicanálise para além do divã

psicostapaulo

Atualizado: 27 de fev. de 2024


Diferentemente do campo da medicina, onde se examina uma causa original para o sintoma e, após descoberta, é prescrito um tratamento; para a psicanálise, a tal da origem do sintoma está essencialmente associada a nossa condição faltante de falante, porque estar inserido na linguagem é estar submetido a uma perda estrutural. Por aí pensamos o sintoma em um ponto incurável - o que freud cunhou por umbigo dos sonhos, ademais, rochedo da castração.


É sabido que o sintoma é compreendido como solução para um conflito, uma invenção encontrada pelo sujeito para se haver com essa falta estrutural e estruturante.


Mas se o sintoma é uma solução para um conflito, porque sofro com meu sintoma? Essa contradição nos põe a pensar a relação do sintoma com o inconsciente.

Freud comenta que o sintoma traz sofrimento para o consciente, contudo satisfação para o inconsciente.


E como o inconsciente é esse trabalhador incansável, trabalha até quando estamos dormindo (os coachs piram! Rsrs), é preciso saber escutar essa linguagem, pois o inconsciente vai trabalhar a partir dela e nela.


Falamos a partir do nosso sintoma.



💭 vindo do livro "entre sessões: psicanálise para além do divã"


198 visualizações1 comentário

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1 comentário


Paulo Quintino
Paulo Quintino
09 de abr. de 2024

Muito bom!

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