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  • psicostapaulo

Não há nada mais caro na vida que a doença - e a estupidez

Atualizado: 17 de jul.


“𝗡ã𝗼 𝗵á 𝗻𝗮𝗱𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗰𝗮𝗿𝗼 𝗻𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗱𝗼𝗲𝗻ç𝗮 - 𝗲 𝗮 𝗲𝘀𝘁𝘂𝗽𝗶𝗱𝗲𝘇” já dizia Freud (1913) em “O início do tratamento”. O sintoma é caro demais para o sujeito. Sua libido está investida aí. E como investimento, há de se considerar seus lucros. O lucro com o sintoma. Comentei em um outro post que o sintoma é compreendido como solução para um conflito, uma invenção encontrada pelo sujeito para se haver com uma falta estrutural e estruturante.

Mas se o sintoma é uma solução para um conflito, porque sofro com meu sintoma? Essa contradição nos põe a pensar a relação do sintoma com o inconsciente.

Freud comenta que o sintoma traz sofrimento para o consciente, contudo satisfação para o inconsciente. Ele nomeia por benefício primário, enquanto Lacan dá o nome de gozo do sintoma.


A doença é uma maneira de se fazer economia (Quinet, 1991). Uma economia que poupa o sujeito de decifrar um saber investido nesse sintoma. Quando esse sofrimento por trás do sintoma passa a ser custoso demais colocando o sujeito ao encontro de um analista - na melhor das hipóteses - abre-se uma possibilidade para o sujeito poder (se) dar conta de sua posição como sujeito implicado nessa questão sintomática.


Freud (1913) em “O início do tratamento”

Quinet (1991) em “As 4+1 condições da análise”

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